segunda-feira, 20 de abril de 2009


. Às vezes, as circunstâncias nos fazem tomar atitudes inimagináveis mesmo em nossos mais loucos e brisantes devaneios.

. Todos, assumindo ou não, possuem uma tênue linha na mente, que divide atitudes aceitáveis das repulsivas; linha essa que se modifica perigosamente quando estamos amando...

. Essa minha fronteira foi, sorrateiramente, distendendo-se, de modo que, quando dei por mim, suas extremidades e limites estavam confusas e unificadas entre si.Razão e insanidade, carinho e amor, ilusão e realidade, eu e você... Estes limites estão embaçados; há névoa, e a visibilidade está temporariamente comprometida; sem previsão de melhora.

. Este sou eu, cego, num carro sem freios; Perdoe-me se, por um acaso, eu ultrapasse suas linhas, limites e fronteiras. Há possibilidade de uma forte colisão, com seqüelas permanentes, contra os muros que construístes à frente do teu coração. Não me odeie se eu chegar sem buzinas, pedágios, avisos... Por favor, não fuja, não corra, não se esconda... Só me veja; me olhe, e me entenda. Sou apenas mais um louco (?) que ousou ir contra as linhas para poder ficar mais próximo de ti.

. Deixe ser apenas eu e você; tira essa máscara... Te aceito como for.


... Te amo.

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