segunda-feira, 20 de abril de 2009


. Acordo atordoado, sem saber onde estou... Tudo que lembro se resume à noite anterior; a atmosfera densa e gelada desse lugar desconhecido, que, de alguma forma, faz com que eu sofra com dores físicas. Meu corpo não responde às minhas ordens, meu coração se sufoca com um peso invisível que o oprime contra meu peito... Amaldiçôo cada um dos meus neorônios, por suas sinapses mal feitas, que resultam agora nessa angústia de não ter lembranças de como fui parar num lugar tão funebre como este...
. Embaçadamente, meus olhos vêem as antigas garrafas vazias que me faziam companhia, as embalagens de industrializados jogadas ao chão, meu quarto; porém o vejo como se não estivesse nele... Como se o mesmo, existisse, e eu fizesse parte de algum universo paralelo.
. Esse ambiente claustrofóbico, dá-me arrepios; Seu ar gélido, condensa o oxigênio que libero como uma ameaça à minha sobrevivência. Seu silêncio nevasto, me assusta...sua tranqüilidade mórbida me faz querer desesperadamente sair desse lugar!
. Derepente, a idéia de passar dias a fio nesse ambiente, me atormenta profundamente, e faz com que minhas lágrimas se precipitem, após um longo e àrduo período de seca...
. Me sinto vulnerável, frágil e exposto, como nunca antes; uma criança, que necessita de algo ou alguém para ajudá-la; e subitamente, a porta se abre; meus olhos parecem enfim, querer dar-me luz, em um lampejo de imagens e lembranças... Eu estava dormindo.
. O desespero aumenta... Nunca pensei que estivesse tão vazio por dentro...


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. " I wake up, it's a bad dream, no one on my sideI was fighting but I just feel too tired to be fightingGuess I'm not the fighting kind..."

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